sábado, 17 de novembro de 2012


Campeões do Laço Comprido de MS


adilson-e-sissy-final-abre
Adilson Santos  e Sissy Player Dan
O 7º Potro do Futuro e 7º Campeonato Nacional de Laço Comprido foam realizados pela Associação Campograndense dos Criadores de Quarto de Milha, ACQM e pela ABQM, de28 a 30 de setembro no Clube do Laço Porteira de Campo Grande (MS).
O evento reuniu laçadores de várias localidades e distribuiu R$ 140 mil em premiação, sendo R$ 54 mil para o Potro do Futuro, R$ 61 mil para o Campeonato Nacional e R$ 25 mil do 10º Encontro Estadual.
No décimo Encontro Estadual todas as categorias correram e, como forma de fomentar o cavalo Quarto de Milha, junto à modalidade Laço Comprido foi criado pela ACQM o Prêmio Paulo Farha, para animais QM registrados na ABQM, e que premiou com R$ 3 mil o conjunto com maior número de armadas positivas e com R$ 1,5 mil o conjunto habilitado com a segunda colocação em armadas positivas.
Pela Aberta do Potro do Futuro venceu o conjunto Roziel Ozório e Play Girl Jay (223). O campeão da Amador foi Vinicius Abdulahad Hildebrand montando Floyd San Lynx (218).
chisty-e-adilson
Adilson Vitorino dos Santos e Chisty Lil Moon TMR
No Campeonato Nacional, o cavaleiro Adilson Vitorino dos Santos, do Mato Grosso do Sul, levou o título de campeão nas categorias Aberta Júnior e Aberta Sênior montando, respectivamente, Sissy Player Dan e Chisty Lil Moon TMR. A nota nas duas provas foi 224.
Já na Amador do Nacional, quem subiu ao pódio foi Daniel Martins Juncal Verdi, de São Paulo, com a montaria de sua propriedade Cowboy Doc Tari. O conjunto pontuou 222,5.
cowboy-e-daniel
Daniel Martins e Cowboy Doc Tari
O campeão Jovem Principiante foi Carlos Onofre de Oliveira Dias com Sandy Red HMR (218). O laçador sul-mato-grossense Carlos Onofre também levou a segunda colocação, montando Chisty Lil Moon TMR (216,5).
Pela categoria Principiante Amazonas, o primeiro lugar foi de Patrícia Clemente do Nascimento, do Mato Grosso do Sul, montando Dual Doc SIS, com a nota 219.
premio-especial-paulofarha
O conjunto que levou o Prêmio Especial Paulo Farha  (foto) foi Katy Flyer Gamay e Manoel Viegas, de Sentinela do Pantanal (MS).
Fotos: Gerson Verga

Fonte: Site ABQM


Método Monty Roberts


Texto Extraído do Livro O Homem que Ouve Cavalos

Processo de iniciação
1. Conjunção
2. Acompanhamento
3. Áreas vulneráveis
4. Levantamento de pés
5. Manta
6. Sela
7. Cabeçada
8. Rédeas longas
9. Cavaleiro
10. Círculo à direita
11. Recuar um passo
12. Círculo à esquerda
13. Recuar um passo

Lista de Equipamentos
2 Rédeas longas (10 metros cada uma)
1 Cabeçada completa de bridão
1 Sela (de sua preferência)
1 Manta
1 Loro extra
Cabresto no cavalo
1 Guia longa (9m) e leve.

Obs.:
Usar redondel (de preferência com 16m de diâmetro), mas caso seja usado um cercado quadrado, é melhor arredondar os cantos.

1. Conjunção.
• Trazer o cavalo para o redondel já com cabresto.
• Tenha em mãos uma longa guia de preferência leve e de uns 9 metros.
• Fique no centro do redondel.
• Se apresente ao cavalo afagando a testa dele com a palma da mão, mesmo que já o conheça. Obs.: nada de palmadas.
• Solte o cabresto e vá para trás do cavalo (longe de sua área de coices). Quando estiver atrás dele (em distância segura) jogue a corda nos posteriores dele. A corda deve “cair” nele e nuca bater nele com ela.
A essa altura o animal já deve estar correndo no redondel. O cavalo está “recuando” e você deve “avançar” e manter a pressão.
• Jogue a corda a cada duas voltas dele ou quando achar necessário para mantenha a pressão.
• A atitude agressiva deve prevalecer com seu olhar fixo nos olhos dele e os ombros enquadrados com a cabeça do animal.
• Mova-se sempre para frente, mas mantenha-se longe da área de coices.
• Faça-o completar 5 a 6 voltas para um lado e mude a direção. Repita a operação.
Observe a orelha se voltadas para dentro do redondel. Isso fará ele correr mais devagar ou parar simplesmente. A orelha de fora (do lado da cerca) continuará se movendo para todos os lados observando o ambiente.

Aguarde a cabeça do animal começar a baixar e subir como se estivesse cumprimentando. As orelhas estarão apontadas para dentro do redondel e o focinho para fora. O pescoço se inclinará levemente para aproximar a cabeça do centro do círculo. Ele deverá nesse momento começar a lamber os lábios, por a língua pra fora, entre os dentes semicerrados, e mastigar o ar. Finalmente abaixará a cabeça quase até tocar o solo.
- As orelhas mostram respeito por você.
-Lamber os lábios e mastigar significa: “Sou presa, animal voador (que foge). Estou comendo, logo, não precisa ter medo de mim.”
-Abaixar a cabeça até quase o chão significa: “Se nós pudermos renegociar a situação, vou deixar você ser o chefe.”
Ao fazer isso o cavalo está pedindo para você parar de pressioná-lo. Ele quer parar de correr.
• Enrole a corda.
• Assuma atitude “submissa” olhando para baixo. Não olhe nos olhos dele nem de canto de olho.
• Ponha os ombros num eixo de 45 graus para com o cavalo (mostrando as costas pra ele). –Esse é o convite para que ele venha a te você ou para que, pelo menos, olhe em sua direção e pare de recuar.
Caso ele se aproxime, ótimo! Se ele não vier, ficar parado, mas não se aproximar, então você deve chegar mais perto dele. Faça isso, porém, dando voltas ou semicírculos. Não vá direto pra ele. Sele ele se afastar, ponha-o para rodar mais umas vezes e repita o processo.

Quando ele se aproximar, voluntariamente, e encostar a cabeça em seu ombro estará feita a conjunção.
2. Acompanhamento.
• Aproxime-se dele e faça um afago entre os olhos e depois se afaste caminhando em círculos.
• Caminhe em círculo para a direita (uns 3 metros de diâmetro). Repita o procedimento agora fazendo o círculo da caminhada para a esquerda. Repita várias vezes.

-O cavalo deverá segui-lo ou, pelo menos, acompanhar seus movimentos de maneira a ficar com a cabeça na sua direção. Caso isso não ocorra você se verá olhando para o traseiro dele. Nesse caso, bote-o para trabalhar de novo e repita todo o processo até conseguir a conjunção e o acompanhamento.

Estabelecido o acompanhamento, você deverá levá-lo até o centro do redondel. Fique de pé confortavelmente no centro e prepare-se para a próxima etapa:

3. Áreas vulneráveis.
• Comece na parte anterior do flanco direito usando ambas as mãos e prossiga massageando o pescoço, os ombros, as costas, as ancas, flancos anteriores e posteriores. Faça o mesmo do outro lado e estará pronto para levantar os pés do animal.

4. Levantamento de pés.
• Levante cada um deles de modo decidido, mas gentil (observe para estar sempre em segurança e fora da área de coices). Nunca largue os pés de vez, ao ar. Deposite suavemente no solo antes de largar.
Leve o equipamento para o centro do redondel dando uma chance para o cavalo inspecioná-lo. 
Caminhe constantemente entre os dois até chegar o momento em que ele preferir seguir você. Assim que tiver sua atenção total, engate uma guia no cabresto dele. Pegue a guia com a mão direita e fique a uma distância de um metro do animal.

5. Manta.
• Pegue a manta e a coloque gentilmente sobre as costas dele. Primeiro um pouco além da paleta, para depois ajustá-la no lugar certo.
Caso ele se afaste, nada de punição ou demonstrar chateação. Apenas o afaste com os olhos (olho no olho) e repita o processo até a Conjunção e o Acompanhamento.
Depois que a manta estiver no lugar, pegue a:

6. Sela.
A sela deve estar com a barrigueira sobre o acento.
• Coloque-se em frente ao pescoço, na altura da paleta. A sela deve estar apoiada no seu quadril direito.
• Gentilmente, coloque a sela sobre as costas do animal.
• Passe pela frente dele e lhe faça um afago no flanco.
• Baixe a barrigueira devagar e suavemente, mas com segurança e sem hesitar. Ajuste-a de modo a alcançar o meio da quartela.
• Vá até a frente do cavalo e afague-o entre os olhos.
• Fique em frete às mãos, pegue a barrigueira e ponha o lático da frente na ponteira da frente.
• Aperte a barrigueira, mas sempre observando as reações do animal, de modo a não apertá-la muito. Cuidado também para não deixa muito solta para que não saia do lugar.
• Pegue o lático traseiro e aperte a barrigueira um pouco mais do que fez com o dianteiro.
• Volte ao lático da frente e encontre o equilíbrio entre ele e o posterior.
• Tire a guia do cabresto e se afaste cautelosamente do animal – corda na mão –
• Com a corda, mande-o afastar-se.
O cavalo deve sentir que só ele se preocupa com a sela. Transmita calma e serenidade como se aquilo fosse a coisa mais normal. Faça-o girar e aguarde os sinais para a conjunção, mas só permita quando ele estiver acostumado e à vontade com a sela.
Quando estiver pronto e voltar até você:
7. Cabeçada.

• Coloque-lhe o bridão e ponha as rédeas na parte de trás da sela deixando-as folgadas.
• Pegue o loro extra e passe-o pelo estribo da direita, de forma que fique pendurado pela metade.
• Vá para a esquerda e pegue as duas pontas com cuidado para afivelar através do estribo esquerdo, assim, os estribos ficarão afivelados juntos sob o cavalo.

8. Rédeas longas.
• Pegue as duas guias pelas pontas dos mosquetões e coloque uma sobre o assento da sela, deixando o mosquetão chegar quase no chão do lado direito.
• Passe o segundo mosquetão pelo estribo direito (de trás pra frente) e o encaixe do lado esquerdo do bridão.
• Vá para o lado direito e repita a operação. Volte ao lado esquerdo.
• Pegue as duas guias nos lados do cavalo e se mova para trás e lateralmente, fora da zona de coice, em direção à garupa.
Agora você tem algum domínio nos movimentos do cavalo. Pode movê-lo para frente balançando a rédea direita sobre a garupa dele. (É importante que esse processo seja acompanhado por alguém acostumado a charretear)
Tente praticar com um cavalo pronto, antes de tentar com um potro iniciante.
• Faça o cavalo andar em círculos ao galope e na marcha ou trote para os 2 lados.
• Peça que vire e pare.
• Faça-o parar de costas para o centro do redondel e peça que recue um passo.

9. Cavaleiro.
A essa altura a maioria dos cavalos está pronta para ser montada. Monte ou peça a alguém que o faça, mas com calma e muito cuidado. Sinta o animal e passe confiança. Se for outro cavaleiro que o montará, está na hora de apresentá-lo. Com o cavaleiro no centro do círculo:
• Faça o cavalo rodar e traga-o de volta.
• Prenda uma guia na argola esquerda do bridão.
• Dê ao cavaleiro um ou dois minutos para se acostumar com o cavalo, afagando-o dos dois lados, tratando-o como você tratou.
• Ajude-o a montar com um calço e muita calma. Primeiro só a barriga apóia na sela.
• Movimente o cavalo com cuidado e calma em 2 ou 3 círculos à esquerda e depois à direita.
Avalie o cavalo. Veja se está calmo e satisfeito com a situação. Caso esteja bem:
• Guie o pé do cavaleiro até o estribo esquerdo e ele monta.
• Repita os círculos.
• Faça círculos maiores na medida em que o cavalo relaxa e descontrai.
• Solte cuidadosamente o mosquetão da guia.
• Não permita o galope. Apenas o passo e a marcha (trote) são suficientes.
• Após cada círculo, recue um passo.
10. Círculo à direita.
11. Recuar um passo
12. Círculo à esquerda.
13. Recuar um passo.
Nesse ponto, Monty Roberts alerta para que não tentemos heroísmo caso o cavalo não esteja pronto. Lembra que ele faz demonstrações para que os espectadores vejam todo o processo, mas nem sempre é possível fazer tudo da primeira vez. Tenha calma e curta toda a interação com o cavalo. O mais importante é a qualidade da doma, não o tempo gasto para chegar ao final.

Fonte: Site - http://www.harasdogaucho.com.br/dicas1.php?cod_dica=32&dicas=Manejo%20Animal

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Matrizes

Matrizes


Vitória (VENDIDA)



 Vitória


Ease Pepita Flower


Ease Pepita Flower

Pera Llaneira OK

Pera Llaneira OK


Pera Llaneira OK



Alygator Luna
Genealogia: Clique aqui


Alygator Luna 


Alygator Luna


 Alygator Luna


Caramelo (VENDIDA)




Moreninha (VENDIDA)



Hickory Playgirl
Genealogia: clique aqui




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Matriz

Swing e seu Potro (VENDIDOS)





Potras do Plantel

POTRAS DO PLANTEL


Safira Ease Jay

 Safira Ease Jay


Potra: Safira Ease Jay
Genealogia: clique aqui
Pedegree especial para tambor
(Tem sangue dos Grandes Garanhões: Sanjay, Holand Ease, Mr Par Three)



 Penny Keysmonn FVB

Penny Keysmonn FVB

Potra: Penny Keysmonn FVB
Genealogia: Clique aqui
Pedegree especial para modalidade de trabalho 
(Tyne Cutter BS, Keys To The Moon, Sucesso SKR, Heza Cool Pepy, Tyne Tilly, Sandstorm Pep)

sábado, 1 de setembro de 2012

Laço Comprido em Esteio- RS

Presença Feminina de peso no Laço Comprido Técnico


Fernanda Ferreira com Keys Doc Moon
Durante as provas organizadas pelo Núcleo Sul do QM, em Esteio (RS), Fernanda Ferreira, amazona do Mato Grosso do Sul, fez bonito no Laço Comprido Técnico, dia 31 de agosto, com duas montarias de sua propriedade, Keys Doc Moon e Miss Tari Doc.


Laçada campeã na Amador
Com Keys, ela venceu a categoria Feminino entre 13 competidoras, obtendo a nota 218,5; também ficou com a terceira colocação da categoria montando Miss Tari.
Na Amador, com 28 competidores, Fernanda e Keys subiram novamente ao pódio, desta vez com a nota 216,5.



Por: Mara Iasi (texto) e Gerson Verga (foto) direto de Esteio - RS

Notícias

LAÇO COMPRIDO
CAMPO GRANDE - MS

7º POTRO DO FUTURO - 140.000,00 EM PREMIAÇÕES
Entre os dias 28 e 30 de setembro o clube do Laço Porteira de Campo Grande - saida para São Paulo, recebe importantes competições de laço comprido. Durante os três dias acontece o 7º Potro do Futuro, 10º Encontro Estadual de laço Comprido, Leilão Quarto de Milha e a Galeria de Garanhões.
O presidente da Associação dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ACQM), Nilson Ricartes, destaca que Campo Grande vai promover a mais importante competição nacional do esporte do laço comprido, com provas de laço.
Durante as competições também vão acontecer shows musicais e os visitantes terão a disposição stands e barracas montadas com exposição de produtos de várias empresas.
Encerramento das Inscrições: 21 de setembro de 2012– Impreterivelmente. ( BAIAS LIMITADAS )
INFORMAÇÕES: 67 3342 - 7679 / 8404 - 1111 / 9982 - 9012

Fonte: (Site: Cavalos MS).

sábado, 11 de agosto de 2012

Modalidades

     

O que é apartação?

  • O animal de apartação é muito útil em um rancho ou fazenda, pois no trabalho diário se faz necessário à execução de tarefas como manejo com o gado. Um exemplo é apartar do rebanho um animal que está doente para ser tratado, medicado, ou para outra finalidade.
    Essa necessidade ficou evidente, e também a utilização de animais que no exercício de suas funções o faça com competência.
    Entretanto dentro de uma competição de apartação, animal e cavaleiro torna–se um só.
    Devem se mover calmamente para dentro do rebanho, apartar uma rês e dirigi-la ao centro da arena e mantê-la afastado do rebanho.
    O cavaleiro ou amazona de apartação deve combinar seus movimentos com o movimento da rês, antecipando todas as suas manobras.
    O juiz atribui nota ao animal pela sua habilidade de impedir a rês de retornar ao rebanho, "COW SENSE" senso do gado, coragem e atenção, no tempo de 2 minutos e meio.
    A nota varia de 60 a 80 pontos, e o competidor inicia com 70 pontos.

CURIOSIDADES

CURIOSIDADES

No Brasil, onde uma grande parte da população eqüestre não recebe bons tratos, o tempo médio de vida gira em torno dos 23 anos, enquanto a média em países desenvolvidos ultrapassa os 25 anos, sendo frequentes os casos de animais que morrem com idades acima dos 30 anos.
O recorde mundial de longevidade permanece com o garanhão Old Billy, que viveu 62 anos ( 1760 a 1822 ).
Você sabe relacionar a idade do cavalo com a idade do ser humano? Veja no quadro abaixo:
Cavalo
Ser humano
1 ano 10 anos
4 anos 17 "
10 " 35 "
15 " 50 "
20 " 60 "
30 " 80 "
33 " 90 "

 
  • Existem no mundo quase 300 raças de cavalos. O Brasil participa com 13 raças.
  • O recorde mundial de velocidade para cavalos é de 69 km/h. Os cavalos mais velozes do mundos são os da raça Puro Sangue Inglês (PSI).
  • Mas a corrida mais longa da história - total de 1900 km - foi vencida por um garanhão a raça Árabe, de nome Emir, criado no Egito.
  • Os cavalos mais resistentes do mundo são os da raça Árabe. Esta "fortaleza" foi moldada nos desertos do Egito.
  • A prova de enduro mais longa do mundo é a Tevis Cup - total de 160 km -, realizada anualmente nos Estados Unidos. Os cavalos de sangue Árabe sempre conquistam as primeiras colocações. A marca recorde é impressionante: 4,5 horas, o que representa uma velocidade média de 35,5 km/hora.
  • O menor cavalo do mundo mede 18 cm. (uma miniatura de Poney argentino, criado como um cachorrinho de estimação dentro de casa).
  • Os cavalos mais altos do mundo chegam a medir em torno de 1,80 m (altura da Cernelha). Pertencem à raça alemã Westfalen, uma especialista no Hipismo Clássico.
    Atenção!! Se voce tem algum caso equestre curioso para nos contar, teremos o maior prazer em incluir nessa página.

domingo, 5 de agosto de 2012

 Pode-se bater em um cavalo que morde Você?
Monty Roberts Responde:


“Retire toda a violência e você tirou 95% de todos os erros”. Desde criança lutando contra a violência aos equinos, a partir desta edição, Monty Roberts irá compartilhar um pouco de sua experiência e talento com os cavalos por meio de  uma coluna mensal.


Esta pergunta é um convite a milhares de outros questionamentos que ajudam a entender melhor que a mente humana ainda não está na mesma sintonia que a mente dos cavalos. Causar dor em um equino é uma das piores atitudes para uma boa relação entre cavalos e cavaleiros. Bater em um cavalo em qualquer lugar próximo à cabeça por causa do ato de morder produzirá uma futura mordida ainda mais forte.
Atacar o ponto de medo do animal é um convite para a guerra. E se nós batalharmos com o cavalo, provavelmente será ele que irá vencer. Eles são maiores, mais rápidos e velozes.
O que acontece quando alguém decide bater no cavalo que o mordeu é que esta mordida futura será mais efetiva. Por um lado, o cavalo se tornará mais ágil em relação ao tempo, mais rápido no ataque e mais veloz ao antecipar a atitude de ser atingido. Contudo, a consequência será muito pior do que se nós simplesmente tentássemos melhorar esse quesito.
Em meus trabalhos, sempre sugeri levar a atenção do cavalo para outra parte do corpo dele. Essa teoria pode ser levada também para o estábulo. Desde que domesticamos os cavalos e os mantivemos em pequenos ambientes por um longo período de suas existências, eles se tornaram demarcadores de território. A casa de um homem é o seu castelo e assim funciona também no mundo dos cavalos. Existem muitas maneiras para lidar com o comportamento de demarcação de território e eu sugiro que você continue a estudar meus conceitos.

Contra-indicações

Treinadores profissionais algumas vezes recomendarão medidas duras em uma tentativa de desencorajar a mordida. Eu já ouvi falar que você deve bater no animal no primeiro sinal de que ele irá mordê-lo. Já fui aconselhado a utilizar mecanismos pontudos nos animais. Alguns disseram para usar um par de alicates. Mas o pior que eu já escutei foi usar um prego entre os dedos para golpear o cavalo que morde.
Vamos à situação: lá estava você andando pelo estábulo e o cavalo o morde. Imediatamente, por causa da dor, você bate nas costas do animal.
Realmente, você acha que batendo no cavalo fará, com que de alguma forma, ele racionalize sua atitude. E na próxima vez que você passar pelo celeiro ele não irá mordê-lo? Eu passei 75 anos provando que ele simplesmente irá desenvolver uma mordida mais perigosa.
Cada uma dessas medidas é apenas uma garantia que você produzirá um cavalo mais perigoso e agressivo. É preciso tirar todas as ações dolorosas e violentas do treinamento, pois elas apenas farão com que o cavalo morda para baixo e saia levando partes de sua roupa e até mesmo da sua pele. Existem muitos outros caminhos para lidar com este problema.
Primeiramente eu devo dizer que quando lido com cavalos que mordem, observo que mais de 90% deles já receberam guloseimas (açúcar, cenouras, maçãs) das mãos de pessoas. Quando associamos comida com o corpo humano, nós estamos treinando os cavalos para morderem. A ciência provou que o mesmo acontece com tubarões e outros predadores marítimos. Frequentemente o proprietário dirá que ele nunca alimentou o seu animal por meio das mãos, mas acaba descobrindo que um dono anterior já fez isso. Contudo, lembre-se: ainda temos um problema para lidar.
Uma vez que eliminamos a alimentação por meio das mãos, uma pessoa responsável deve observar o cavalo de perto e imediatamente ter alguma ação no primeiro sinal de que o animal irá morder. A ação deve ser tocar a canela do cavalo com sua bota, não chutar o cavalo, apenas dar uma batida, pois a dor não é aconselhável. O que você está procurando com isso é uma distração que levará a atenção do cavalo para outras partes de seu corpo. Os cavalos respondem de maneiras variadas, por isso, selecionar um método de distração ajudará muito.
Imediatamente, após distrair o cavalo, apenas vá embora levando o cavalo com você, pare, observe e responda a qualquer sinal de mordida, baseado nas ações que recomendei. Normalmente, após oito repetições, a reação de morder tende a ser eliminada, pois o cavalo irá voltar a sua atenção para a sua canela ou sua pata.
Os cavalos têm uma ampla disponibilidade de distração, e pode-se usar essa característica como uma forma de eliminar a violência do treinamento, além de utilizá-la nos problemas relacionados à mordida.

História do Quarto de Milha no Brasil

Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para o Brasil, vindos de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA. À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animais Quarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde se encontra atualmente.
Hoje, o plantel brasileiro é composto, segundo dados fornecidos pelo Stud Book da ABQM, atualizados até 24/08/2011, por 358.087 animais registrados, com 61.415 criadores, proprietários e associados cadastrados, espalhados por todos os estados brasileiros.
A indústria Quarto de Milha
O plantel Quarto de Milha no Brasil é composto por mais de 358 mil animais registrados (até 24/08/2011), com o valor aproximado de US$ 785,5 milhões, divididos entre 61,4 mil criadores, proprietários e associados. Seus haras distribuídos em 491,6 mil hectares, avaliados em mais US$ 685,7 milhões, consomem aproximadamente 143,4 mil toneladas de ração/ano. Esse consumo implica em aproximadamente US$ 25,2 milhões de investimento. A mão-de-obra empregada diretamente também é bastante significativa, oferecendo 244,8 mil empregos diretos (média de 4 funcionários por criador ou proprietário), sem contar com veterinários, agrônomos, zootecnistas, ferradores, centros de treinamento, centros de reprodução, leiloeiros, leiloeiras, carpinteiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, transportadores de cavalos, fabricantes de equipamentos e indústria de ração e produtos veterinários, entre outros.

domingo, 29 de julho de 2012

Estação de Monta

ENTENDA O QUE É A ESTAÇÃO DE MONTA

Na chegada da primavera, tem início a ESTAÇÃO DE MONTA, quando as éguas se encontram prontas para serem fecundadas. A janela de reprodução se estende até o verão e garante que os produtos gerados nasçam sempre na primavera, quando as pastagens são melhores e o clima ameno ajuda a sobrevivência do recém-nascido. As vantagens de se trabalhar com uma estação de monta são inúmeras, não apenas do ponto de vista de manejo, já que as fêmeas já paridas e seus potros podem ser agrupadas em um mesmo lote, mas também financeiramente, já que é possível concentrar a mão de obra envolvida no processo, entre outros benefícios. Lembre sempre de contar com a supervisão de um médico veterinário sobre as éguas e garanhões.

Divulgação de Eventos


Mais um evento: A Força do QM





Veja aqui os eventos oficiais da Raça Quarto de Milha em todo Brasil
http://www.abqm.com.br/

Vacinação e Vermifugação em Equinos

Programa de vacinação e vermifugação em eqüinos


Desde os tempos mais remotos, o cavalo tem despertado a fascinação e a admiração do homem. Milhares de anos se passaram e a situação não se alterou. Hoje o cavalo é utilizado para diversos fins, tais como esportes, lazer, transporte e tração. Com o grande trânsito desses animais, atualmente, entre haras e de um Estado para outro, em virtude de competições e exposições, a disseminação de doenças infecciosas e parasitárias aumentou assustadoramente. Para o perfeito estado de saúde dos cavalos, devemos manter esses animais sob um rígido controle e instituir nas propriedades programas de imunização e vermifugação efetivos e eficientes, propiciando assim um maior rendimento e diminuindo os custos com tratamentos.Um efetivo programa de imunização deverá proporcionar proteção para controlar ou prevenir as moléstias infecciosas naturalmente ocorrentes. Tal programa, no entanto, deve ser encarado apenas como um integrante de um programa de saúde global. Vários fatores interagem para a seleção de qual vacina utilizar, como por exemplo, idade e o uso do animal, habitat onde é criado e, principalmente, as práticas de manejo do haras. Tais programas devem ser idealizados e executados, visando atender às necessidades específicas de cada animal ou da tropa como um todo. Dentro da própria tropa, grupos de animais podem ter necessidades diferentes, como é o caso de potros, éguas matrizes, garanhões e animais que participam de exposições.Após a implantação do programa de imunização, a propriedade deve avaliar freqüentemente sua eficácia, a fim de realizar mudanças, de acordo com suas necessidades, de comum acordo com o médico veterinário responsável pelo plantel. A criação de um livro de registros é de fundamental importância, pois além de controlar os animais vacinados e a data da próxima vermifugação, evitará que certos animais não sejam vacinados, prejudicando assim a eficácia do programa.Animais que ainda não foram imunizados ou que não tenham um histórico de vacinação deverão ser submetidos a uma preimunização, seguida de uma dose de reforço um mês após. Uma vez que tal procedimento tenha sido realizado, poderão ser administradas outras doses de reforço, conforme fique indicado pelo risco de exposição e/ou critério do médico veterinário responsável pela tropa, deste modo assegurando a resposta imunológica adequada. Os regulamentos de transporte interestadual de eqüinos poderão impor exigências para a vacinação contra certas enfermidades.
A seguir, é demonstrado o esquema de imunização para eqüinos.

Encefalomielite Eqüina

• 1ª dose: 6 meses
• Reforço: após 7 dias
• Freqüência: anual

Influenza

• 1ª dose: 6 meses
• Reforço: após 30 dias
• Freqüência: anual

Tétano

• 1ª dose: 6 meses
• Reforço: após 15 dias
• Freqüência: anual

Raiva

• 1ª dose: 6 meses
• Freqüência: anual

Aborto eqüino a vírus/ rinopneumonite

• 1ª dose: 6 meses
• Reforço: após 30 dias
• Freqüência: éguas prenhes: 5º, 7º e 9º mês de gestação outros animais: anual

Algumas recomendações para o controle parasitário na propriedade

• vermifugar todos os animais a cada 60-90 dias;
• Vermifugar todos os animais adultos, quando a contagem de ovos por grama (OPG) média da propriedade for superior a 300. Uma meta razoável é a redução do OPG para 50 a 200 ovos, a qualquer determinado momento. Isso permitirá um baixo nível de infecção, suficiente para a indução da imunidade, mas impedindo lesões parasitárias graves;
• vermifugar todos os animais adquiridos, independente da faixa etária, deixando-os isolados de 48 a 72h, antes de juntá-lo ao restante do plantel;
• retirar diariamente as fezes das baias, colocando-as em esterqueiras;
• não utilizar as fezes de eqüinos para adubar pastagens;
• escovar os pêlos dos animais periodicamente, a fim de evitar ovos de parasitas;
• evitar superlotação dos potreiros e das pastagens;
• realizar o controle das moscas por meio de inseticidas, armadilhas e remoção de fezes, principalmente, em propriedades que apresentem casos de habronemose;
• trocar anualmente o princípio ativo do anti-helmíntico utilizado no plantel, tendo o cuidado de usar somente anti-helmínticos de largo espectro.Atualmente, são encontrados no mercado diversos princípios ativos de amplo espectro para o controle das parasitoses dos eqüinos. Nessa relação estão o Thiabendazole, Oxibendazole, Febantel, Ivermectina e Miodectina. Há também produtos disponíveis como os à base de Ivermectina e Pirantel, Ivermectina e Praziquantel, Febendazole e Tricloform.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Laço Comprido


LAÇO COMPRIDO EM CAMPO GRANDE - MS



Potros e Potras à venda




POTROS DA GERAÇÃO 2012 - À VENDA

BACANA JAY PAR
 (Brilhante Jay x Swing)
Nascimento: Outubro de 2012
Pelagem: Castanha
Obs. Em fase de registro
Genealogia: Clique aqui

 (Brilhante Jay x Swing)



SPIDER JAY PAR
 (Brilhante Jay x Moreninha)
Nascimento: outubro de 2012
Pelagem: Zaina/Preta
Obs. Em fase de registro

 Spider Jay Par

Spider Jay Par ao lado da matriz PO Hickory Playgirl


DEL REY PAR
 (Brilhante Jay x Caramelo)
Nascimento: novembro/2012
Pelagem: Baio

 Del Rey Par

Del Rey Par



DIAMANTE JAY PAR
(Brilhante Jay x Swing)
Geração 2011






Diamante Jay Par (Agosto 2012)

Diamante Jay Par (09/01/2013)

Diamante Jay Par (09/01/2013)

Diamante Jay Par (10/01/2013)

Diamante Jay Par (10/01/2013)
  Pelagem - Castanho 
Genealogia: clique aqui

OBS: À VENDA


BILY JAY PAR

Bily Jay Par

Bily Jay Par
(Brilhante Jay x Vitória)
Bily Jay Par
(Brilhante Jay x Vitória)
Pelagem: Castanha
Genealogia: clique aqui
OBS. VENDIDO


EASE PEPPY LENA
Ease Peppy Lena
(Brazile San Leja HGA x Ease Pepita Flower)
OBS: VENDIDO


BOB WINNER LENA

Bob Winner Lena
(Brazile San Lena HGA x Vitória)
OBS: VENDIDO


ORION DUST

 Orion Dust
(Doc Jay Chex Z x Pera Llaneira OK)

 Orion Dust

Orion Dust (Geração 2010)
Genealogia: Clique aqui
OBS: VENDIDO


YASMIN
Yasmin (Fêmea geração 2010)
(Tarumã x Moreninha)

Yasmin
(Tarumã x Moreninha)
OBS: VENDIDA


MULATINHA
Mulatinha (Fêmea geração 2009)
OBS: VENDIDA